A série pós casamento já terminou mas era impossível não falar deste tema.
A sociedade criou os seus próprios padrões e quem não se enquadra neles, acaba por “sofrer” alguma perseguição.
A pressão causada pela sociedade nos relacionamentos acontece em todas as fases, como solteiros, noivos, casados, divorciados, enfim. Mas vamos focar-nos apenas no pós casamento.
Definir objectivos
Antes do casamento, o casal deve conversar sobre os objectivos pessoais e comuns e um deles sem duvida é o de constituir família.
No entanto, é muito complicado tomar uma decisão com tanto tempo de antecedência, apesar de existirem casais que já possam estar bem definidos.
Isto vai ajudar-vos a manterem-se unidos, quando a pressão começar a aumentar e também os problemas diários começarem a surgir.
Vão conseguir rapidamente perceber que a sociedade romantiza muito sobre o aumento da família.
Não ceder a pressões
O casal precisa de todas as formas, estar bem definido. Porque os meses seguintes serão de perguntas e sugestões constantes, para o aumento da família.
Os motivos são muitos: “Convém que sejam pais cedo” ; “Porque depois pode ser tarde demais“; “Porque a amiga já está grávida” , “Porque não existe o momento certo“, “Porque onde comem dois comem três” e por aí vai.
Nos primeiros tempos de casados convém que se conheçam mais e melhor, desfrutem da companhia um do outro.
Os mídia insistiram durante muito tempo na velha historia do “golpe da barriga”, como se fosse um truque de mágica para que o casal ficasse bem. Escondendo a realidade emocional e financeira que está por detrás.
Se o casal não está bem, a vinda de um filho só irá piorar ainda mais o relacionamento.
Mas infelizmente são muitos os casos de pessoas que se deixam levar pelas pressões da sociedade e acabam mesmo, por aumentar a família ou tomar outras decisões, não por desejo próprio mas sim alheio. E o resultado é a frustração.
E vocês?
Alguns partilharam a sua opinião pelo meu instagram @blog.mrscorreia . Mas gostaria que compartilhassem por aqui, se já sentiram alguma pressão social. Ou se conhecem alguém que tenha passado?
A verdade é que seja qual for o nosso estado solteira ou casada a sociedade sempre vai querer exercer uma certa pressão sobre nós, se já és casada a pressão será em ter filhos como foi muito bem exposto nesse post se és solteira a pressão será em torno do casamento, eu como solteira por vezes eu sinto essa pressão por parte das pessoas mas como escreveste e muito bem nós temos que ser definidos naquilo que queremos pois caso contrário vamos acabar por ceder a pressão que é exercida sobre nós.
É um tema bastante pertinente, todavia não é tão linear assim, porque há situações que que o dito “golpe da barriga”, até corre bem, porque o nascimento de uma criança no seio de um casal por vezes, signica até uma nova vida ao casal, para muitos passa a fazer mais sentido ir em busca dos objetivos e sonhos.
Já há situações em que não corre bem, homens que acabam por menosprezar completamente a esposa e mulher que acabam por ter uma depressão pós parto.
Entretanto, a velha máxima, tudo é uma questão de comunicação e consenso, porque a erros que podem ser evitados havendo uma boa comunicação entre as partes e não se deixarem levar apenas nas opiniões alheias ou até mesmo pressão da envolvente social da pessoa. Cada um tem o seu tempo e cada um sabe das suas condições. Tudo é uma questão de prioridades. Bem haja
Oi Dr Madrino.
Sim não é de todo linear o dito “golpe da barriga”, mas a verdade é que nos mídia existe uma certa “romantização” deste ato.
Como dizes por vezes ajuda por outras apenas confunde mais. Mas nada melhor que um casal bem definido e com objectivos em comum.
Beijinhos e passa por cá mais vezes 😉
“Ontem não foi hora, hoje não é hora, amanhã não será hora, só é hora na hora”. Não vale a pena ceder a pressão da família. É preciso construir nossa vida de acordo com nosso momento, nossa realidade…ceder à pressão da família é está disposto a correr o risco de, futuramente, ter uma relação à dois, falida. O casal precisa estar em plena sintonia e com objetivos em comum para decidirem a hora certa de tudo. Vivemos num mundo muito diferente dos nossos pais, avós…Enfim, ceder à pressão da família ou sociedade é abrir mão do “seu bem quer”, a hora só é hora quando estamos tranquilos e plenos em VIVER.
Oiiiii Nilva.
Esse comentário foi quase um poema, mas que inspiração miga.
Sem dúvida, para a sociedade nunca haverá um tempo certo.
Obrigada pela força.
Beijinhosss
A pressão social, infelizmente está presente em várias fases da vida do ser humano. Mas, no que diz respeito ao pós casamento, tenho visto por amigas e ao observar muitas “bocas” lançadas, sem ter em conta a vida do próximo, que ‘fazer filhos’ é uma das pressões mais comuns. Sim, digo ‘fazer filhos’, porque isso acredito que seja fácil, agora tê-los e fazer deles cidadãos idôneos é sempre mais complicado. Por isso, acredito que seja uma questão a ponderar muito bem e não seguir apenas as vozes dos que nos rodeiam.
Se há pressão social para casar e ter filhos? Claro que há. Recordo-me que no próprio dia do meu casamento já nos perguntavam para quando os bebés. Ou porque depois fica tarde, ou porque já não têm paciência, etc … Certa vez em conversa com alguém, a pessoa virou-se e disse que alguém nos tinha passado à frente. Por vezes dá a sensação que estamos numa corrida, contudo cada casal tem o seu tempo. Noutra situação estavam a perguntar há quando tempo estamos casados, nós respondemos e de seguida a perguntar “E bebés? Há?”. Saiu-me a resposta de dizer que temos uma gata (facto real). A conversa morreu. A verdade é que parece que uma coisa está implícita na outra, e não é verdade para todos os casais nem no mesmo espaço temporal. Está nos nossos planos, mas não para já.
Oi Sarita, bem na verdade este tema surge aqui no blogue, devido a nossa partilha 🙂
Existe aquela dita “corrida” ao aumento de família, no entanto quando estamos bem definidas e isso leva o seu tempo as respostas são como as tuas, secas e a conversa acaba por morrer.
Obrigada pela passagem por aqui beijinhos
Oiii Cemi.
Sim é fácil tê-los o difícil será mesmo criar cidadãos, que não venham a ceder a este tipo de pressão.
Pessoas definidas no que pretendem alcançar.
Beijinho grande minha passa por aqui mais vezes 😀